Do G-1 SP

Na capital há 529.239 mulheres a mais que homens.
Base da pirâmide concentra a maior parte na faixa etária, de 10 a 29 anos.

Os números do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (29) mostram que a capital paulista é jovem e tem mais mulher que homem. São Paulo é também a cidade dos centenários.

No Brasil há cerca de 190 milhões de pessoas e boa parte dessa população está na maior cidade do país. A capital paulista tem 11.253.503 habitantes.

“Onde você vai, você vê multidões, carros e movimento constante. Isso sim é muita gente”, diz o analista de cabeamento Admilson Carioca.

“Chegar a São Paulo realmente mostra que a cidade explode de gente”, diz o publicitário Pedro Schineider.

Nesse mar de gente, há 529.239 mulheres a mais do que homens. “Isso também dá para sentir bem. Muitas vezes, você é abordado de uma forma que a gente não era antes. Elas estão atacando e indo pra cima”, alerta o economista Carlos Tapareli.

“Eu tenho a minha namorada. Então, está um para um. Mas para os outros caras é bom. Está sobrando mais”, calcula o publicitário Ricardo Magoso.

Uma cidade com mais mulheres e com uma população mais jovem. A base da pirâmide concentra a maior parte dos habitantes. A faixa etária é de 10 a 29 anos.

Embora tenha uma população jovem, a capital paulista também apresenta um número considerável sobre a população idosa. Em São Paulo vivem 1.027 pessoas que passaram dos 100 anos. E, de novo, as mulheres são maioria.

Dona Nenê faz parte desse seleto grupo. Em julho, ela completa 102 anos. A idosa vive com a nora e tem sempre a ajuda de uma pessoa. Mas gosta mesmo é de se virar sozinha e ainda tem disposição.

“Uma característica comum em pessoas centenárias é a boa disposição, serem bem humoradas e de bem com a vida”, explicou Lara Miguel Araújo, geriatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Outro dado que chama atenção é a densidade demográfica de cidades da Grande São Paulo, como Diadema, Carapicuíba, Osasco e São Caetano, que têm mais gente por metro quadrado do que a capital, por exemplo. Uma das explicações pode ser justamente o fato de muitas pessoas trabalharem em São Paulo e morarem nas cidades vizinhas.