Emoção, dor, tristeza. Sentimentos aflorados ao mesmo tempo por quase 300 pessoas que acompanharam a missa de 7º dia de Marthânia Torres na noite ontem (09), vítima do desastre ocorrido na quarta-feira, nas proximidades da ladeira do Angical próximo ao povoado Criminosa. A missa foi realizada na Paróquia de Santa Luzia, em Afonso Cunha.

O padre José Carlos conduziu a celebração. Eram 19h30 quando a missa começou. Meia hora antes, os bancos da igreja já estavam tomados por integrantes da quadrilha junina Caco de Cuia, da gincana pintado o 7, parentes, amigos e conhecidos.

As primeiras palavras do Padre levaram às lágrimas os presentes. Parentes, amigos admiradores que prestavam homenagem.

A semana que passou foi de muita oração na cidade. “Foram sete dias muito tristes. Oramos para ter força”. Durante a missa, vários foram os momentos em que as pessoas se emocionaram.

Fugindo das celebrações tradicionais, o Padre José Carlos convidou os familiares e amigos a relembrarem momentos felizes da vida de  Marthânia Torres. Nádia Krisllen Medeiros emocionada leu uma mensagem, lembrou-se da convivência com ela e disse que ela deixa a marca da solidariedade e empenho, chorou muito e não conseguia falar. “Não tenho palavras”. Enquanto amigos e conhecidos da vítima falavam sobre ela, do lado de fora da igreja, muitos se emocionavam e buscavam consolo. Ainda chocados e tristes com o desastre. 



A missa foi encerrada com um slide com fotos dos momentos felizes de Marthânia Torres, em seguida Netinho Caco cantou uma música que sempre ela gostava de ouvir.